terça-feira, 10 de dezembro de 2013

NUNCA FUI, ESTOU INDO

 Embora os proponentes da segunda posição estejam obviamente corretos 
em argumentar que πορευθέντες é um particípio circunstancial temporal, uma 
reflexão posterior sugere que essa interpretação engloba pelo menos quatro 
problemas. Primeiramente, como aponta Daniel B. Wallace, “tornar πορευ-
θέντες em um particípio adverbial é tornar a Grande Comissão na Grande 
Sugestão!”.33 Em segundo lugar, contra Culver e em concordância com Cleon 
Rogers,34 Donald A. Carson afirma que particípios circunstanciais dependentes 
de imperativos “normalmente ganham alguma força imperativa”.35 Em terceiro 
lugar, Carson também acha difícil crer que o particípio aoristo πορευθέντες 
tenha perdido toda força imperativa em um contexto que exige um ministério 
a todas as nações.36 Em quarto lugar, se Mateus tivesse desejado expressar uma 
ação temporalmente simultânea sem força imperativa no sentido de “enquanto 
vocês vão” ou “ao irem”, o comissionamento de Jesus aos doze para pregar 
o reino em Israel (Mt 10.5-16; Aland 99) sugere que Mateus teria usado o 
particípio presente. Em Mateus 10.7 lemos: πορευόμενοι δὲ κηρύσσετε – “À 
medida que seguirdes, pregai...”

David J. Hesselgrave

Graças a Ele, nunca fui esquizofrênico. Mas devo confessar que tenho amigos esquizofrênicos. Falando da chamada "Grande Comissão", devo deixar bem claro aqui que eu "nunca fui". Eu também "nunca deixei de ir". Estou sempre indo, e indo vou, queira você ou não. 

Se você não quer entender o vídeo abaixo ou não gostar, clique aqui e você terá uma versão em grego. Uma versão, digamos, mais polida.

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